Um bilhão de pessoas não tem o que comer. A cada três segundos, alguém morre de fome. A fome pode ser expressa de duas formas: aberta ou epidêmica; e oculta ou endêmica. A fome aberta ocorre em períodos em que acontecem guerras em um determinado lugar, desastres ecológicos ou pregas que comprometem drasticamente o fornecimento de alimentos, isso ocasiona a morte de milhares de pessoas . Atualmente esse tipo de fome não tem ocorrido. Hoje exitem vários organismos humanitários que fornecem alimento às áreas afetadas por conflitos.
A fome oculta possui outra característica, é aquela na qual o indivíduo não ingere a quantidade mínima de calorias diárias, o resultado disso é a desnutrição ou subnutrição que assola 800 milhões de pessoas em todo mundo. A desnutrição fragiliza a saúde, tornando a pessoas acessível a doenças. Houve uma diminuição relativa no mapa da fome, mas a realidade ainda é alarmante.
A fome está ligada diretamente à pobreza. AS desigualdades na distribuição da riqueza no mundo atingiram atualmente proporções verdadeiramente chocantes.
O número de pobre não para de crescer e ja chega a 307 milhões de pessoas no mundo. o Relatório da Conferencia das Nações Unidas para o Comercio e o Desenvolvimento (Unctad), recentemente publicado, mostra que nos últimos 30 anos o números de pessoas que vivem c menos de US$ 1,00 duplicou nos países menos desenvolvidos.
Em algumas regiões, principalmente na África, parte da população já tem um consumo diário de apenas 57 centavos de dólares, enquanto um cidadão suiço gasta por dia US$ 61,9. Nos anos 70, cerca de 56% da população africana vivia com menos de US$1,00, hoje este valor é de 65%. A pobreza está a aumentar, em vez de diminuir.
As ajudas dos países mais ricos aos mais pobres são uma gota d'água no oceano, cifrando-se 0,22 % do seu PIB. O mais grave é, todavia, os subsídios que atribuem às suas empresas para exportarem e barreiras comerciais que levam aos produtos oriundos dos países mais pobres. O desequilíbrio de meios sufoca completamente as economias mais pobres. (Banco Mundial, Abril de 2003).
Brasil
A FAO assinala que o Programa "Fome Zero" fez da fome um problema fundamental incluido na agenda politica do Brasil a partir de 2003. Desta maneira, nos períodos de 2000 a 2002 e 2004 a 2006, a taxa de desnutrição no brasil caiu de 10,7% para menos de 5 %.
Segundo a ONU, O programa federal foi o primeiro passo dados para acabar com a fome e , com os anos, ganhou impulso através do fortalecimento do marco jurídico para a segurança alimentar.
As politicas econômicas e os programas de proteção de proteção social, combinados ao mesmo tempo com programas para a agriculturas familiar, contribuíram para a criação de emprego e ao aumento de salários, assim como a diminuição da fome.
De acordo com a ONU esses esforços realizados pelo Brasil permitiram que a probreza diminuisse de 24,3% a 8,4% entre 2001 a 2012, enquanto a pobreza extrema também caiu de 14% a 3,5%. A ONU também lembra que em 2011 o país introduziu novas politicas para tratar a pobreza extrema, que contemplavam uma melhora no acesso aos serviços públicos para fomentar a educação, a saúde e o emprego.
A produção de alimentos está subindo de forma cosntante e proporcionalmente superior ao crescimento populacional. No entanto, 1 bilhão de pessoas passam fome no mundo. A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) estima que as perdas globais dos alimentos e desperdício chegam a 1,3 bilhão de toneladas por ano- cerca de um terço da produção mundial de alimentos.
Os pequenos agricultores fornecem até 80% dos alimentos nos países em desenvolvimento, então investir neles é uma forma importante de aumentar a produção de alimentos. Se as mulheres nas áreas rurais tiverem o mesmo acesso à terra, tecnologia, serviços terceiros, educação e mercados como os homens, o números de pessoas passando fome poderia ser reduzido em 100 a 150 milhões. Desde o ano de 1900, cerca de 75% da diversidade de culturas foi perdidas nos campos agrícolas.
A degradação do solo afeta diretamente 1,5 bilhões de pessoas no mundo; estima-se que cerca de 24 bilhões de toneladas de solo fértil sejam perdidas a cada ano.
Nesse contexto, estamos levando somente em consideração a politica, mas se fizermos um olhar sobre as mudanças climáticas, o número de pessoas que passarão fome alavacará de forma surpreendente: secas prolongadas, estiagem, enchentes, queimadas descontroladas e pragas podem mudar o cenário da distribuição dos alimentos no mundo.
Enquanto você lia esse texto, pelo menos 90 pessoas morreram de fome.
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