07/06/2013

Um oceano de lixo nos oceanos

Quando estamos no ônibus, no carro ou em outros locais, como parques de diversão fazendo caminhada, sentado na praça, despercebidos deixamos cair pequenos sacos plásticos ou papeizinhos e nem imaginamos o percurso que eles vão fazer e as consequências desse “inocente ato”..
Então vamos simular o percurso: de momento ele cai na rua, depois ele é carregado pelo vento ou pelas águas da chuva. Os caminhos que ele pode percorrer são vários, como áreas vegetadas (ou arborizadas), ou pode ir parar nas redes de esgotos; se o esgoto não é tratado, vai parar em um rio, que por sua vez o manda para os estuários (desembocadura do rio). O papelzinho e ou o plástico podem ficar presos nos galhas ou raízes do mangue ou serem ingeridos por algum organismo marinho, ou ainda podem ir direto para o mar, podendo ficar também presos em recifes e corais prejudicando assim o ambiente.


A Cada ano que passa o homem polui mais o ambiente marinho, afetando diretamente as cadeias alimentares. Esse ato de jogar o “lixinho” pela janela do ônibus, carro, etc. como legado tivemos a formação de uma ilha de lixo na costa da Califórnia. Um giro oceânico, ou simplesmente giro, em oceanografia, é qualquer sistema de correntes marinhas rotativas, particularmente as que estão relacionadas com os grandes movimentos de massas de ar (ventos). Os giros são causados pelo efeito da força de coriolís, a vorticidade planetária ao longo junto com a fricção horizontal e vertical, são os fatores que determinam os padrões de circulação do ciclo das massas de ar, usamos na oceanografia para maiores sistemas oceânicos.
Ao sul do Oceano Pacífico é onde as águas do pacífico se renovam, ou seja, onde faz a troca dessas águas e liga-se com os outros oceanos (Atlântico, Índico). De acordo com esse movimento de renovação (por uma só entrada e saída) faz-se assim existir ali o chamado “Giro do Pacífico”. Essas águas fazem um tipo de redemoinho na parte um pouco acima da linha do equador (norte). Essa área chama a atenção porque são áreas que acumulam os diversos tipos de plástico dos países mais populosos do mundo, como Japão, China, Índia e costa dos Estados Unidos, fazendo assim um enorme acúmulo de plástico desses países.
De acordo com o programa das Nações Unidas para o meio ambiente (PNMA), o problema do lixo plástico é mais grave no Oceano Pacífico, mas se repete em todo ambiente marinho do planeta. São encontrados em média 13 mil partículas de micro plásticos em cada quilômetro quadrado.
Parece exagero, mas uma pesquisa realizada por duas universidades americanas (Delaware e Washington) e depois publicada no periódico Geophysical Research Letters afirmaram que existem pedaços de plásticos parecidos confetes de até 5 metros de profundidade. O vento faz esse mistura nessas camadas de águas, assim esses pedaços de plásticos são ofertados para toda a biota, sendo que há milhares de ano, os organismos caçam seus próprios alimentos sem preocupar-se em seleciona-los. O plástico dentro do organismo causa inúmeros problemas, com a sensação de barriga cheia, não conseguem se alimentar, prejudica o fígado, entre outras causas. 
Para nós, fica a reflexão de como será nosso comportamento daqui adiante, pois se não vemos essas ilhas de plásticos nos oceanos com nossos próprios olhos, as pessoas não acreditam nos dados publicados e divulgados.
Para nós, fica a reflexão de como será nosso comportamento daqui adiante, na praia vemos somente um pequeno pedaço de plástico ou uma garrafinha e logo pensamos " a só essa garrafinha, não tem força de nadinha no mar... Se não vemos essas ilhas de plásticos nos oceanos com nossos próprios olhos, as pessoas não acreditam nos dados publicados e divulgados.









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