A água é a fonte fundamental da vida, sem ela,
nenhuma forma de vida pode existir. O Brasil concentra de 12 a 16% de toda a água do planeta,
e cada brasileiro pode contar com mais de 43 mil m³ por ano dos mananciais, mas,
lamentavelmente,apenas 0,7% desse total é utilizado.
Na gestão humana e no equilíbrio ambiental, a água é um elemento essencial. Estima-se que o simples acesso a esse recurso nos países em desenvolvimento poderia diminuir pelo menos em 25% os casos de diarreia e outras doenças transmitidas pelo consumo imprópria para o consumo domésticos, assim os desafios na busca para o modelo sustentável para a gestão da água continuam a desafiar os gestores e ambientalistas.
A água está fortemente ligada à produção alimentar, seja por irrigação e/ou
precipitação das nuvens. A agricultura é responsável por 70% do total do
consumo de água potável e água subterrânea em nível mundial”, uma vez que o uso em engenharias na produção de alimentos é o meio mais rápido e
econômico, o qual chamamos de água comodites,
que é a capacidade de cada produto necessitar dessa quantidade de água; por
exemplo, a beterraba necessita de 220 m³/t; a cana de açúcar de 209m³/t; o
tomate de 954 m³/t e o Arroz de 2.720m³/t. Segundo a FAO, cuja sede fica em
Roma, calcula-se que a cada ano sejam desperdiçados cerca de 1,3 bilhão de
toneladas de alimentos e que uma redução de 50% nessas perdas e do desperdício
de alimentos em nível mundial permitiria economizar cerca de 1.350 km³ de água
a cada ano.
O desperdício de água na produção alimentar preocupa
as autoridades internacionais. Se uma pessoa consome em média de 2 a 4 litros de água por dia,
são necessários de 2.000 a
5.000 litros
de água para produzir os alimentos que consome em um dia (água comodites). Isso somado às incertezas
das mudanças climáticas está agravando ainda mais os riscos de falta de água entre os
agricultores, “em especial os agricultores pobres nos países de baixa renda,
que são mais vulneráveis e menos capazes
de se adaptar”.
Alguns
países já mudaram suas dietas alimentares. , a Índia, por exemplo,está
produzindo milho, cana-de-açúcar, lentilha e arroz na Etiópia, Quênia, em
Madagascar, no Senegal e em Moçambique para alimentar o seu mercado doméstico. Empresas europeias estão buscando 3,9
milhões de hectares de terras africanas para atenderem à sua meta de 10% de
biocombustível até 2015.
No
Brasil, as ocupações irregulares liderados por um grupo de pessoas para habitar
áreas de APP, como é o caso, por exemplo, da Nova Palestina localizada em áreas
próximas à represa Guarapiranga, em São Paulo, na zona sul, uma área total de
preservação de 1,1 milhão de m². No local, há mais de 40 nascentes que
abastecem a Guarapiranga, a menos de 1 km .
No
planeta água a crise já é evidente. Na falta de água potável, alguns países já
se preparam para o colapso, enquanto outros esbanjam os recursos e ainda não há
uma política forte e atuante para a sua preservação.
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