O El Niño é o fenômeno pelo qual o aquecimento anormal e persistente localizado na linha do equador na superfície do Oceano Pacífico, estendendo-se desde a costa da América do Sul até o Oceano Pacífico também na região da linha do equador.
O fenômeno geralmente começa
a se formar no segundo semestre, com as aguas aquecidas, em torno de 0,5°C
acima da média por um período mínimo de 6 meses e persiste até 2 anos ou mais.
A origem do El Niño nada mais
é que a atuação dos ventos alísios que permanecem constante oriundos dos
hemisférios Sul e Norte e se encontram na região da Linha do equador e seguem
do leste para o oeste do planeta. Nisso, a frequência desses ventos interfere
no Oceano Pacífico e empurra as águas da superfícies do oceano para o oeste,
fazendo que as aguas da camada de baixo que são frias subam para a superfície.
Quando os ventos alísios enfraquecem
ou começam a atuar em outra direção ou invertem a direção, o fenômeno de
subsidência das aguas inferiores cessam , e as aguas permanecem por mais tempo paradas na superfície,
aquecendo mais, até 3°C ou até mesmo acima da média, formando o El Niño.
No Brasil o fenômeno aumenta
o risco de seca no norte das regiões norte e nordeste e uma grande quantidade
de chuva no sul do país; Pois a agua da superfície do Pacífico que estar mais
quente ou aquecida que o normal, evapora com mais intensidade, o ar quente sobe
para a atmosfera levando unidade e formando uma grande quantidade de nuvens
carregadas.
Enquanto isso no meio do Oceano Pacífico chove mais e com
maior frequência durante o El Niño. Durante as chuvas, o ar quente e que ficou
quente e agora mais seco, fica circulando e dessa vez desce na região norte da
América do Sul, inibindo a formação de nuvens e também a ocorrência de chuvas
em parte do Norte e Nordeste brasileiro. Isso porque, o ar quem forma as nuvens
de chuva são aquele que sobe da superfície terrestre.
Na Região Sul do Brasil, como a circulação dos ventos é em grande escala o El Niño aumenta a probabilidade de chuvas acima da média. Também interfere em outro padrão de circulação de ventos na direção norte-sul, criando uma barreira impedindo que as frente frias oriundas do Hemisfério Sul avancem o País ficando assim, concentradas na Região Sul do País
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