Você já ouviu falar em zonas
mortas nos oceanos? Sabe onde elas
estão? E o que causa?
É um dos sérios problemas que os
oceanos enfrentam. Essas zonas nada mais são que áreas dos oceanos que não têm
oxigênio suficiente para sustentar a vida. E elas estão aumentando de tamanho a
cada dia.
As causas são muitas, mas a mais
comum é o despejo não tratado de esgotos, despejo de fertilizantes e
agrotóxicos usados na agricultura, que, ao serem despejados no mar servem de
nutrientes para certos tipos de algas que proliferam de maneira descontrolada.
Quando elas morrem, e chegam ao leito marinho, elas são decompostas pelas
bactérias que consomem todo o oxigênio existente, deixando valores bem abaixo
para que outros tipos de vidas sobrevivam no mesmo ambiente, sendo obrigadas a
migrar para outro local mais oxigenado.
Estudos realizados e publicados
agora em janeiro de 2018 trouxeram preocupações. As zonas mortas do oceano se
quadruplicaram em tamanho, tendo como base do ano de 1950, e o número de locais
de oxigênio muito baixo perto dos litorais se multiplicou dez vezes mais. Só
lembrando que a maioria das criaturas marinhas não sobrevivem nessas zonas.
Em números, os oceanos alimentam
cerca de 500 milhões de pessoas, principalmente nas áreas mais pobres do
planeta, e geram cerca de 350 milhões de pessoas.
A maior zona morta nos oceanos
fica no Mar Báltico, que é caracterizado pela pouca movimentação e circulação
da água, pois o mar é quase fechado. O Rio Yang Tsé, na China é uma das três
maiores zonas mortas no mar. O Oceano Pacífico e Índico também possuem zonas
mortas, mas nesse caso, são produzidas por processos naturais, mas as mudanças
climáticas e consequentemente o aquecimento global, contribuem para que elas se
expandam drasticamente, já tendo atualmente o tamanho aproximadamente da União Europeia.
As áreas anóxicas sempre
ocorreram nos oceanos por processos naturais, mas as enormes camadas foram
feitas e ampliadas pelo homem e essa parcela é responsabilidade dos nossos
políticos que fazem vista grossa ao problema. Precisamos nos conscientizar e
pressionar nossos governantes a criarem políticas voltadas aos oceanos, bem
como investir em energias limpas, transporte público dequalidade e diminuir as
emissões de gases tóxicos.
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