A Universidade Técnica de
Munique, na Alemanha, em estudos recentes concluiu que as árvores crescem mais
rápido em áreas urbanas e metropolitanas do que em áreas rurais.
O estudo foi feito com 1400 árvores,
da mesma espécie, em torno de dez cidades do mundo, como Berlim, Santiago, Paris
e Cidade do Cabo.
A explicação desse fenômeno está
no efeito de ilhas de calor, que é um fenômeno climático em que a temperatura
se eleva nas cidades com alto grau de urbanização, por causa do aquecimento
provocado pelas ruas asfaltadas, grandes edifícios e intensa circulação de veículos,
entre outros fatores.
“Podemos afirmar que as árvores urbanas são maiores que os mesmos exemplares de suas espécies da mesma idade que crescem em áreas rurais porque crescem mais rápido ali”, segundo o pesquisador Hans Prestzsch.
O método
Eles selecionaram árvores mais
maduras e de espécies predominantes em cada cidade e em seus arredores,
escolhidas por representarem diferentes tipos de clima. Ainda de acordo com o
estudo, a diferença de tamanho se mostrou mais evidente em árvores de 50 anos
com crescimento de cerca de 25% a mais e menos acentuada em cerca de 20% em
árvores de 100 anos. Sendo também explicado como o aumento do aquecimento
global.
Sobre o fenômeno do efeito da
ilha de calor, ele acelera o crescimento das árvores de duas maneiras: a
fotossíntese é estimulada pelo aumento da temperatura, também prolonga o foto-período,
estendendo a época do ano em que as árvores podem crescer. Nisso, quanto mais
rápido as árvores se desenvolvem, consequentemente envelhecem também mais
rapidamente.
Nos planejamentos dos
governantes, as árvores são inseridas nas cidades para melhorar a qualidade de
vida e do ar, elas vivem menos tempo, e nisso, logo elas precisam ser
substituídas com maior frequência.
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